sexta-feira, 4 de abril de 2014

Alunos protestam no Buriti após erro tirar vaga de 58 em faculdade do GDF



Falha na correção não associou notas de redação aos candidatos.
Câmara oficiou direção da Escs e do Cespe para esclarecer situação.

1 comentário
Protesto em frente à sede do governo do Distrito Federal contra suspensão das matrículas de 58 aprovados por engano na Escs (Foto: Isabella Formiga/G1)Protesto em frente à sede do governo do Distrito Federal contra suspensão das matrículas de 58 aprovados por engano na Escs
Um grupo de estudantes se reuniu em frente ao Palácio do Buriti na manhã desta sexta-feira (4) para protestar contra a suspensão das matrículas de 58 aprovados por engano no vestibular da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), administrada pelo governo do Distrito Federal. O problema foi provocado por uma falha no sistema de correção da prova, que não associou as notas da redação aos respectivos candidatos. A Câmara Legislativa informou que oficiou Agnelo Queiroz para se posicionar a respeito. 

"A gente já esteve com a Secretaria de Governo e na Câmara Legislativa. Nossa intenção agora é chamar a atenção e dizer que não desistimos, que foi injustificada [a suspensão das matrículas] e que não vamos parar até termos uma solução", disse.
Mesmo já tendo conseguido na Justiça uma liminar que mantivesse sua matrícula em medicina, Eduardo Sales disse que vai participar do protesto. O objetivo é mostrar que o grupo vai insistir em se posicionar contra a situação.
Veterana em enfermagem, Noemi Ferreira também aderiu à movimentação. "Queremos que o novo secretario [de Saúde] fique a par do que está acontecendo."
O erro prejudicou 33 alunos de medicina e 25 de enfermagem. Ele só foi notado durante o Carnaval, duas semanas após o início das aula, depois que um aluno que obteve nota alta pediu uma nova correção da prova.
Responsável pela aplicação da prova, o Cespe afirmou que "lamenta profundamente o erro" cometido e disse que tomou todas as "providências administrativas necessárias".
Na última semana, uma estudante conseguiu uma liminar para se manter na instituição. Na sentença, o juiz afirma que o erro do Cespe atingiu severamente a vida da aluna e determina que a faculdade mantenha a estudante matriculada e permita a participação dela nas aulas.
Providências
O presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), convocou a direção da Escs e do Cespe para prestar esclarecimentos sobre o problema. Os depoimentos foram marcados para a próxima quarta-feira (9).
Além disso, Roure pediu ao governador a criação de uma comissão para avaliar possibilidades de resolver o problema, como ampliação do número de vagas para os cursos e a adoção de medidas administrativas e judiciais contra o Cespe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário